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História

A história da arte dos bastões de balanço (Indian Clubs) tem registros de início, a partir
da Idade Antiga, mais especificamente nas Regiões da Pérsia, índia e oriente médio com
relatos da prática também no antigo Egito. Há evidencias da prática nesses países há
aproximadamente 1500 a.C., quando os exercícios eram praticados por lutadores,
soldados e forças especiais de elite, inserida nas rotinas de treinamento, visando melhor
desenvolvimento da flexibilidade, força, coordenação motora, equilíbrio e sinergia do
corpo e da mente.
Na Pérsia, Ciro “O Grande” foi um rei conquistador e agregador de culturas, treinava seus
soldados com clubs persas chamados “meel”, para melhor desempenho em combates. Os
mongóis difundiram a arte pela Ásia Central. O exército britânico incorporou as técnicas
dos bastões de balanço (Indian Clubs) em seu sistema de treinamento físico diário, após
a colonização indiana, vez que vivenciaram a eficácia do uso da técnica no treinamento
usado pelos soldados e “pahlavani” indiano, daí, exportaram a técnica para si e parte da
Europa. Os alemães e Thecos adotaram os bastões de balanço em seu sistema de
treinamento físico reconhecendo sua excelência, influenciados pelos britânicos. Em
meados do século XIX durante a imigração alemã, estes levaram os clubs para os EUA,
e os perfilaram em seu programa de treinamento físico nas escolas militares americanas.
O americano Sin D Kehoe empresário da cultura física, em uma de suas viagens para
Europa conheceu a arte por intermédio do Prof.: Harris (muito famoso na Inglaterra por
balançar grandes clubs de guerra), e a partir daí se tornou um dos maiores produtores e
distribuidores de bastões de balaço para o mundo, tendo publicado em 1866 o livro Indian
Clubs Excercise: wilh Explanatory Figures and Positions.
Os bastões de balanço foram muito populares entre os civis na era vitoriana, sendo usados
por mulheres, crianças, homens e idosos para melhor a mobilidade corporal e saúde
mental. Os bastões de balanço são as armas mais antigas do mundo, ampliando-se e se
desenvolvendo ao longo de milênios. Sua eficácia entre as artistas marciais e militares em
muitas culturas tradicionais, não se aplica apenas para combate, mas também, para saúde
restauradora dos ombros, desenvolvimento do controle motor fino e sinergia do corpo e
mente. São exemplo de culturas tradicionais de artes marciais que usaram e usam os clubs
de balanço em seu programa de treinamento:

· Kalaripayat (India)
· Zurkhane (Irã)
· Karate Okinawa (Japão)
· Sambo (Russia)

Atualmente os clubs deixaram de ser um treinamento específicos destinado aos exércitos
e artistas marciais, para entrarem na vida das pessoas que desejam ter um bom equilíbrio
corporal e mental, melhora da circulação sanguínea, fortalecimento das articulações,
desenvolvimento da aprendizagem motora, melhora da atenção e avanço cognitivo. Esta
nova vertente físico-cultural dos bastões de balanço continua, graças a profissionais
entusiastas, que estão revivendo esta arte pelo mundo. Alguns países que estão revivendo
essa prática além dos tradicionais Pérsia (Irã), Índia, Paquistão e Afeganistão são:
Austrália, Brasil, Dinamarca, Canada, Irlanda, Rússia, Coreia do Sul, Hungria, Polônia,
Croácia, Portugal, Inglaterra, EUA entre outros.